Os bens de capital ficaram 1,09% mais caros na porta de fábrica em outubro, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após os preços terem recuado 0,29% em setembro.
Os bens intermediários registraram avanço de 2,75% nos preços em outubro, ante um aumento de 2,29% em setembro. Já os preços dos bens de consumo subiram 0,44% em outubro, depois de uma alta de 0,67% em setembro.
Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram aumento de 0,03% em outubro, ante avanço de 0,45% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis subiram 0,57% em outubro, após a elevação de 0,74% registrada no mês anterior.
A alta de 1,79% do IPP de outubro teve contribuição de 0,09 ponto porcentual de bens de capital; 1,54 ponto porcentual de bens intermediários e 0,16 ponto porcentual de bens de consumo. No âmbito dos bens de consumo, os bens de consumo duráveis contribuíram com 0,01 ponto porcentual – enquanto o impacto de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,15 ponto porcentual.