Depois de renovar sucessivas máximas durante a tarde, o dólar perdeu força perto do horário do fechamento nesta segunda-feira, 11, oscilando ora no campo positivo, ora no negativo. O motivo foi a falta de avanço no front da reforma da Previdência, que levou ao arrefecimento do avanço da moeda e permitiu que a divisa encerrasse a sessão com alta moderada.
O dólar à vista fechou em alta de 012%, a R$ 3,2999. Na máxima, atingiu R$ 3,3034 (+0,22%) e, na mínima, R$ 3,2735 (-0,71%). O giro foi de US$ 699,570 milhões.
Durante a manhã desta segunda-feira, havia mais otimismo em relação à aprovação da pauta, e o dólar oscilava no campo negativo. Mas, por volta das 12h, o mercado azedou depois das declarações de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, de que será muito difícil votar a reforma na próxima semana. Já por volta das 14h, o dólar inverteu a tendência, passando a operar no terreno positivo e assim ficou até o fechamento.
Para Cleber Alessie Machado Neto, operador da H.Commcor, o que se tem visto é “um jogo político ao vivo”, já que a todo instante os parlamentares mudam o tom sobre a votação da Previdência. “Eles não são ingênuos, sabem que, se disserem que a reforma está garantida, perdem poder de barganha. Isso faz parte da estratégia”, acrescenta.
Em tempo: O bitcoin estreou no mercado futuro da Chicago Board Options Exchange (Cboe), no domingo à noite. O contrato para janeiro era negociado a US$ 18.350,00 às 18h no horário local, enquanto a moeda virtual era cotada a US$ 16.977,79.