O dólar mais forte no exterior colabora para a alta do dólar ante o real na manhã desta terça-feira, 3, e limita a pressão de baixa nos juros futuros trazida pelo otimismo com o cenário interno. A fala do presidente do Federal Reserve de Richmond, Jeffrey Lacker, nesta terça colabora para sustentar o dólar mais forte ante várias moedas. Ele reiterou que deseja ver uma elevação nos juros pelo banco central dos Estados Unidos.
Às 9h32, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,40%, a R$ 3,2153. O dólar para novembro subia 0,09%, a R$ 3,2405.
Já a queda da produção industrial em agosto, divulgada mais cedo, colabora para as apostas de que a Selic será cortada na reunião do Copom de outubro. Agora as atenções se voltam para o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que estará de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado (10 horas), e pode dar algum sinal sobre os rumos da política monetária.
A produção industrial caiu 3,8% em agosto ante julho, dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 4,30% a expansão de 0,47%, com mediana negativa de 3,10%.