Em linha com o comportamento dos mercados acionários internacionais, a Bovespa abriu em firme alta e renova máximas sucessivas, refletindo o início dos negócios em Wall Street. O bom humor dos investidores é motivado por dados da China, que mostraram mais cedo que a prolongada deflação industrial no país chegou ao fim, ao mesmo tempo em que a inflação ao consumidor superou as expectativas. Às 10h40, o Ibovespa avançava 1,21%, aos 61.856,43 pontos, em uma manhã de ganhos generalizados.
As ações da Petrobras subiam 1,54% (ON) e 2,86% (PN), em reação à nova política de revisão de preços da companhia, anunciada mais cedo. Segundo operadores, o movimento indica uma retomada da governança da estatal.
Para eles, a mudança é uma excelente sinalização para o mercado, sobretudo para os investidores internacionais, pois deixa para trás um passado de grande interferência do governo nos preços da estatal.
Entre as premissas da nova política está a paridade internacional, além de uma diminuição nos valores nas refinarias já a partir da zero hora deste sábado, 15 de outubro. A redução média no preço do diesel será de 2,7% e da gasolina em 3,2%.
Em Wall Street, o Dow Jones subia 0,82%, o S&P 500 avançava 0,57% e o Nasdaq tinha alta de 0,60%. Depois do mercado tenso na quinta-feira, o humor dos investidores é melhor na manhã de sexta-feira e eles aguardam um discurso da presidente do Federal Reserve (o banco central norte-americano), Janet Yellen, às 13h30, e ainda avaliam os resultados de três dos maiores bancos do país, além de dados do varejo, que vieram dentro do previsto.