A Bovespa abriu a segunda-feira, 13, em alta e, desde o fim do leilão de abertura, segue acima dos 65 mil pontos num início de pregão com espaço para recuperação técnica e reação a noticiário corporativo. A maior parte das blue chips está colaborando para a valorização do Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, inclusive a Petrobras. A petroleira manteve-se em queda moderada na primeira meia hora de negócios em linha com a depreciação dos contratos futuros de petróleo na Nymex (NY) e na ICE (Londres) e passou a subir com a virada na trajetória dos preços da commodity.
Em Wall Street, as bolsas de Nova York abriram em alta, colaborando para o desempenho positivo da Bovespa. Com o início no domingo, 12, do horário de verão nos EUA e no Canadá, o mercado de ações à vista em Manhattan passa a abrir às 10h30.
A Vale está entre as maiores altas do Ibovespa neste início de sessão. A mineradora brasileira, assim como algumas pares internacionais, sobem com a notícia de que o minério de ferro teve uma forte alta no mercado à vista chinês nesta segunda-feira.
O minério com pureza de 62% iniciou a semana com alta de 2,6% no mercado à vista e foi a US$ 87,9 a tonelada seca no porto de Tianjin, de acordo com dados do The Steel Index. Já o insumo com teor de concentração de 62% de ferro e com 2% de alumínio, cotado no porto de Qingdao, subiu 2,6% a US$ 88,2 a tonelada seca.
O aumento de preço de outra matéria-prima também na China – no caso, a celulose – também ajuda a impulsionar os preços de outra ação. A PN da Suzano também tem alta firme depois de ter divulgado a elevação em US$ 30 por tonelada do preço da celulose de fibra curta a partir de 1º de abril.
Disputando a liderança do ranking das maiores altas do Ibovespa com a Vale está a Cemig. As ações da companhia avançam após notícias de que a elétrica planeja vender o controle majoritário de quatro hidrelétricas para investidores privados, o que poderia gerar cerca de R$ 6 bilhões para o caixa.
Às 10h45, o Ibovespa subia 1,09% aos 65.381,52 pontos.