Um líder do grupo Hamas, Ismail Haniyeh, rejeitou nesta sexta-feira um pedido para que a organização se desarmasse como uma condição para encerrar o longo bloqueio na Faixa de Gaza e permitir a abertura de portos e aeroportos no território costeiro.
Haniyeh disse a uma multidão nas proximidade próxima à Cidade de Gaza que “não podemos aceitar ou negociar qualquer decisão internacional para desarmar a resistência”, referindo-se ao Hamas e a outros grupos militantes palestinos.
Israel tem dito que vai pressionar pelo desarmamento do Hamas em conversas indiretas realizadas no Cairo com o objetivo de chegar a uma solução para a situação de Gaza após uma guerra de 50 dias que matou mais de 2 mil pessoas, quase todas palestinas. O conflito acabou em 26 de agosto.
O Hamas faz pressão para abertura de um portos e um aeroportos na densamente povoada faixa litorânea e pelo levantamento do bloqueio israelense imposto em 2007.
Israel diz há algum tempo que precisa restringir a importação de cimento, canos e outros materiais de construção porque militantes usam esses materiais para construir foguetes, abrigos e túneis utilizados para realizar ataques em território israelense. Diferentemente da Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente e sediada na Cisjordânia, o Hamas não aceita o direito de Israel existir. Fonte: Associated Press.