A candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Carly Fiorina, disse neste domingo que os Estados Unidos não devem abrir as suas portas para acolher mais refugiados sírios que chegam à Europa.
A ex-executiva do ramo de tecnologia revelou preocupação com o terrorismo, ao explicar sua posição em uma aparição na rede de televisão CBS. “Infelizmente, não podemos relaxar os nossos critérios de entrada”. Estima-se que 4 milhões de refugiados saíram da Síria desde 2011. Os Estados Unidos aceitaram cerca de 1.000 sírios este ano, contra os 70.000 refugiados que entraram na Europa. Os Estados Unidos têm sido requisitados a aumentar seu programa para refugiados.
O general Martin Dempsey, chefe do estado maior dos Estados Unidos, descreveu a situação como “uma responsabilidade partilhada entre as nações civilizadas do mundo”, em uma entrevista para a rede ABC.
No entanto, Fiorina, ex-CEO da Hewlett-Packard, disse que os EUA devem ter “muito cuidado com quem vamos deixar entrar neste país, a partir destas regiões devastadas pela guerra, para garantir que os terroristas não estão vindo para cá”. Fiorina está longe de ganhar a nomeação republicana para ser candidata à presidência, embora as pesquisas mostrem que ela subiu para o meio do pelotão de 17 candidatos, depois de seu desempenho no primeiro debate presidencial republicano.
O governador de Ohio, John Kasich, também um pré-candidato republicano, sugeriu que não havia espaço para os que os EUA desempenhem um papel mais importante nessa questão. “Eu acho que nós temos uma responsabilidade de aceitar a entrada de mais pessoas – ter certeza que elas serão assimiladas, e ao mesmo tempo, ajudar na segurança do transporte dessas pessoas”, disse à ABC. “Mas esse é fundamentalmente um problema que a Europa terá que enfrentar”. Fonte: Associated Press