Internacional

Líder democrata diz que Cohen e Manafort são prova de corrupção próxima a Trump

A líder do Partido Democrata na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi (Califórnia), afirmou nesta terça-feira que os casos envolvendo Paul Manafort e Michael Cohen são “mais uma prova da corrupção desenfreada e da criminalidade no coração do círculo íntimo do presidente americano, Donald Trump”. Manafort foi diretor da campanha à presidência de Trump e foi julgado culpado em oito acusações de fraude fiscal e bancária, enquanto Michael Cohen confessou ser culpado por fraudes e violação de financiamento de campanha.

“A admissão de Cohen de pagar centenas de milhares de dólares em dinheiro sob a direção de um candidato para influenciar as eleições de 2016 mostra que as alegações de ignorância do presidente Trump estão longe de ser precisas e o colocam em risco legal ainda maior”, disse Pelosi em comunicado divulgado há pouco. De acordo com a defesa de Cohen, o advogado agiu sob ordens de Trump ao fazer pagamentos para silenciar mulheres que alegam ter tido casos extraconjugais com o presidente – entre elas, a atriz pornô Stormy Daniels.

Para a líder democrata, essas condenações são mais uma prova de que as investigações sobre a suposta interferência da Rússia na eleição presidencial americana de 2016 precisa continuar sem sofrer interferências. “A determinação dos republicanos do Congresso de encobrir Trump e seus companheiros criminosos trai seu juramento e enfraquece o dever deles para com o povo americano. Os deputados republicanos devem abandonar sua cumplicidade com o presidente Trump e afirmar que ninguém está acima da lei”, escreveu Pelosi.

Ela também apontou que a “cultura sem precedentes” de corrupção, compadrio e incompetência do governo Trump e de congressistas republicanos é uma característica do sistema político em Washington, o qual foi grafado por Pelosi como “disfuncional”. A democrata afirmou, ainda, que os congressistas de seu partido estão comprometidos em “lutar pelo povo para restaurar a dignidade à nossa democracia e devolver o poder ao povo”.

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