O agregado especial de atividades turísticas cresceu 7,1% em outubro ante setembro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a sexta taxa positiva seguida, período em que acumulou um ganho de 102,6%. No entanto, o turismo ainda precisa avançar 54,7% para retornar ao patamar de fevereiro, no pré-pandemia.
Segundo o IBGE, as medidas adotadas contra a disseminação da pandemia de covid-19 atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das atividades turísticas, principalmente o transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.
Na passagem de setembro para outubro, houve melhora no setor em todas as 12 unidades da federação pesquisadas, com destaque para São Paulo (3,6%), Bahia (24,4%), Rio de Janeiro (6,1%), Minas Gerais (10,9%) e Rio Grande do Sul (19,7%).
Em relação a outubro de 2019, o volume de atividades turísticas no Brasil caiu 33,6%, oitava taxa negativa seguida, puxada pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, serviços de bufê, transporte rodoviário coletivo de passageiros, agências de viagens e locação de automóveis.
Todas as 12 unidades da federação investigadas mostraram recuo nos serviços de turismo, sendo os principais deles em São Paulo (-40,9%), Rio de Janeiro (-29,3%), Minas Gerais (-27,4%), Bahia (-31,9%), Pernambuco (-38,2%) e Rio Grande do Sul (-35,8%).
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 38,2% em relação a igual período de 2019.