Nasce uma Estrela, em sua melhor versão

Em 1932, o jovem George Cukor, que já fizera um nome na Broadway, colheu seu primeiro grande sucesso de público e crítica com What Price Hollywood, ou simplesmente Hollywood. Os bastidores da indústria, o diretor alcoólatra que se envolve com a garçonete que vira estrela. Cinco anos mais tarde, a história foi retrabalhada por Dorothy Parker e Robert Carson e virou Nasce Uma Estrela.

Um tanto de Pigmalião – o astro bêbado cuja estrela se apaga à medida que sobe a da jovem que ele descobriu. Essa história, uma das mais conhecidas do cinema de Hollywood, teve quatro versões. A de William A. Wellman, com Fredric March e Janet Gaynor, é a atração do Telecine Cult, às 22h desta quarta, 9. Destaque para a belíssima fotografia colorida, vencedora de um Oscar especial, numa época em que a cor começava a causar impacto na indústria, influenciando o desenvolvimento da direção de arte, da cenografia e dos figurinos.

A história teve mais três versões, e foram todas musicais. O próprio Cukor dirigiu a de 1954, com Judy Garland e James Mason, e depois vieram, nos anos 1970, a de Frank Pierson com Barbra Streisand e Kris Kristofferson, e a mais recente, de 2018, com Bradley Cooper, estrelada por Lady Gaga. Para muitos críticos e historiadores, a de Wellman é a melhor de todas, um drama forte, e austero.

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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