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COI diz que tufão e terremoto recentes são sinais de alerta para Tóquio-2020

A ocorrência de um tufão e de um terremoto na semana passada devem servir de alerta para os organizadores da Olimpíada de Tóquio-2020. Esta é a opinião do australiano John Coates, líder da equipe de inspeção do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O tufão, o mais poderoso dos últimos 25 anos, atingiu a área de Osaka, região oeste do Japão, e causou 11 mortes. O terremoto registrado ao norte da ilha de Hokkaido matou cerca de 40 pessoas. O trabalho dos socorristas prossegue nestas regiões.

Coates, que ajudou a organizar a Olimpíada de Sydney-2000, disse que a preparação para enfrentar os desastres naturais “está sendo levada em conta”. “Você não precisa sonhar com nada neste país”, acrescentou, se referindo ao fato de que diferentes fenômenos inesperados podem atingir o Japão durante o período de disputa dos Jogos Olímpicos.

Outro problema incontrolável poderá ser o calor escaldante de Tóquio, que na atual estação registra temperaturas que atingem facilmente os 38 graus. Yoshiro Mori, ex-primeiro ministro japonês e chefe do Comitê Organizador Local, pediu ao governo japonês que considerasse a possibilidade de adotar um horário de verão.

Mori recusou as sugestões de disputar os Jogos de 2020 em outubro, quando as temperaturas são mais amenas. A Olimpíada de Tóquio de 1964 foi realizada justamente em outubro, mas a repetição do fato está descartada pelo próprio COI.

Os organizadores também confirmaram os horários das disputas de natação. As finais da modalidade serão realizadas pela manhã, como foram em Pequim-2008. Isto é para colaborar com a emissora norte-americana NBC, que irá transmitir as finais ao vivo durante o horário nobre na América do Norte.

As finais do atletismo estão programadas para ocorrer das 10h30 às 12h30 (horário local). Eliminatórias serão das 19h às 21h. Os 400 metros medley masculino, em 26 de julho, será a primeira final. “É de manhã, mas é 10h30 ou 11 horas. Isso não é um horário anormal”, disse Koji Murofushi, ex-medalhista olímpico de ouro e prata no lançamento do martelo, hoje diretor de esportes dos Jogos.

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