A Elektro levou seu quarto empreendimento no leilão de transmissão que acontece nesta segunda-feira, 24, ao oferecer um deságio de 48,93% pelo lote 27, ou uma proposta de receita anual permitida (RAP) de R$ 12,087 milhões, ante o valor máximo de R$ 23,670 milhões estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A companhia superou outras nove propostas, de empresas como Zopone Engenharia, Enel, MTZ e consórcios como Porto Seguro Energia, Cesbe-Fisttel e Transmissão Brasil III, com deságios que chegaram até 39%.
O lote 27 representa a subestação Sobral III, a ser construída no interior do Ceará, que tem investimento estimado em R$ 117,7 milhões. A entrada em operação comercial está prevista para agosto de 2021.
Lote 28
A Arteon Z Energia levou seu segundo projeto no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 37,29% pelo lote 28, ou uma RAP de R$ 16,215 milhões, ante o valor máximo de R$ 25,860 milhões estabelecido pela Aneel.
O projeto recebeu um total de oito propostas. Além da Arteon, também apresentaram oferta o consórcio Omnium, em um lance com deságio de 27%, CP II, com uma proposta de desconto de 15,99% ante a RAP máxima, MPE Energia, com deságio de 12%, Zopone Engenharia (11,2%), consórcio Rio Grande (9%), a Equatorial (7,99%), o consórcio Olympus (5%),
O Lote 28 é composto por três subestações a serem instaladas nos Estados do Maranhão e do Piauí: Caxias II, Boa Esperança II e Teresina II. Os empreendimentos somam investimentos estimados em R$ 134,68 milhões e o prazo para execução é de 42 meses.
Lote 29
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) levou seu quarto projeto no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 52,69% pelo lote 29, ou uma RAP de R$ 53,678 milhões, ante o valor máximo de R$ 113,468 milhões estabelecido pela Aneel. Mais cedo, a transmissora já havia conquistado os lotes 25, 6 e 5.
Desta vez, a companhia superou outras cinco propostas, sendo mais agressiva que a Elektro, que ofertou deságio de 48,56%; o Consórcio Talia (da Engie Brasil Energia), que propôs desconto de 39,5%, consórcio Olympus (35% de deságio), Zopone Engenharia (34,45%) e consórcio Transmissão do Brasil III, que fez lance sem deságio.
O lote 29 é composto por diversas instalações no Estado de São Paulo, incluindo as subestações Baguaçu e Alta Paulista, o trecho de linha de transmissão entre a Subestação Alta Paulista e o Seccionamento da linha Marechal Rondon – Taquaruçu, com 54 quilômetros, e o trecho da subestação Baguaçu ao Seccionamento da linha Ilha Solteira – Bauru, com 1 quilômetro. Todas estas instalações devem exigir investimentos que somam R$ 601,879 milhões. As obras têm prazo de 48 meses até sua entrada em operação.
Lote 30
A RC Administração e Participações levou seu terceiro projeto no leilão de transmissão, ao oferecer um deságio de 32,07% pelo lote 30, ou uma RAP de R$ 63,9 milhões, ante o valor máximo de R$ 94,070 milhões estabelecido pela Aneel. Mais cedo, a empresa já havia conquistado os lotes 9 e 23.
O projeto, que consiste em uma linha de transmissão de 500 kV – Queimada Nova II – Milagres II, com 322 quilômetros de extensão, entre a Bahia e o Piauí – atraiu outros cinco interessados: Consórcio Nordeste ofereceu deságio de 26,01%, a Equatorial propôs desconto de 18%, consórcio Olympus fez lance com valor 17% menor que o máximo permitido, consórcio Columbia ofertou desconto de 13% e o consórcio Transmissão do Brasil III fez lance sem deságio.
O projeto deve consumir R$ 472,48 milhões de investimentos e as obras devem durar até 54 meses.
No leilão desta segunda-feira estão 7,4 mil quilômetros de linhas de transmissão e 36 subestações distribuídos por 20 Estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).