Bolsas da Europa fecham em baixa, após dados fracos da região

As bolsas europeias fecharam em queda nesta sexta-feira, 21, após indicadores modestos da região. O fracasso até agora entre Reino Unido e União Europeia na busca por um acordo comercial também pesou. Além disso, continuou no radar a covid-19, já que novas ondas de casos em vários países representam uma ameaça à retomada econômica.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,15%, em 365,09 pontos.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro recuou de 54,9 em julho a 51,6 em agosto, ante projeção de 54,9 dos analistas. Na Alemanha, o PMI de serviços veio também pior do que o esperado, mas o da indústria mostrou mais força. O índice de confiança do consumidor da zona do euro subiu de -15 em julho a -14,7 na preliminar de agosto, mas ainda distante da média de longo prazo, de -11,1, como apontou a Comissão Europeia.

A Capital Economics diz que o dado de confiança não surpreende, em um quadro de "número de casos confirmados do vírus em alta e redução em esquemas de apoio ao emprego". Segundo a consultoria, o número é consistente com "uma reação pós-lockdown que agora perde fôlego".

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,19%, em 6.001,89 pontos, com baixa semanal de 1,45%. O Reino Unido e a UE não tiveram avanços na mais recente rodada de negociações sobre a relação futura após o Brexit, sendo que o período de transição se encerra no fim de 2020.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,51%, a 12.764,80 pontos. Na semana, a praça alemã cedeu 1,06%. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 recuou 0,30%, a 4.896,33 pontos.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, caiu 0,36%, para 19.695,43 pontos, com baixa semanal de 1,66%.

Em Madri, o índice IBEX 35 registrou baixa de 0,16%, a 6.982,10 pontos, com recuo semanal de 2,41%. Em Lisboa, o índice PSI 20 teve queda de 0,33%, a 4.344,27 pontos, registrando perda de 2,19% na semana.

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