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Corinthians já fatura alto com bilheteria no Itaquerão

Em quatro jogos pelo Campeonato Brasileiro, o Itaquerão já provou que pode se tornar uma das principais fontes de receita do Corinthians na temporada. As rendas têm sido milionárias, mesmo que o estádio ainda não tenha recebido sua capacidade máxima (48 mil pessoas) por causa das adaptações pós-Copa. E o cenário tende a ficar ainda melhor, porque ficou decidido que o metrô, a partir de agora, vai funcionar até mais tarde nos dias de jogo às 22 horas em São Paulo.

Nos jogos contra Figueirense, Botafogo, Internacional e Palmeiras, o Corinthians arrecadou R$ 7,5 milhões de bilheteria – valor líquido, já descontadas todas as despesas de uma partida de futebol (policiamento, arbitragem e confecção de ingressos).

Esse valor é cinco vezes maior que a receita líquida dos outros três compromissos que o Corinthians teve como mandante pelo Brasileirão nos estádios antigos: Pacaembu (contra Flamengo) e Canindé (iante de Atlético-PR e Cruzeiro). A receita gerada nessas três partidas foi R$ 1,4 milhão (também já descontadas as despesas). Na média, em quatro jogos pelo Brasileirão, o Itaquerão gerou R$ 1,9 milhão por jogo.

Um dos motivos que elevaram a receita de bilheteria foi o aumento do preço do ingresso, o que provocou (e ainda provoca) uma série de críticas por parte dos torcedores – o bilhete mais barato no Itaquerão custa R$ 50.

O outro motivo é que no Itaquerão o setor popular (arquibancada) encolheu em relação ao Pacaembu, enquanto aumentou a oferta de setores intermediários de preço e da área VIP. O setor Oeste, prédio mais luxuoso, tem os ingressos mais caros: R$ 250 e R$ 400 (preços cheios, sem o desconto do programa Fiel Torcedor). O clássico de domingo com o Palmeiras levou apenas 31.031 torcedores ao estádio. Mas a renda total foi de R$ 2.206.184,00 – e a líquida, de R$ 1.494.924,62.

As receitas do Itaquerão devem aumentar ainda porque há setores que ainda estão sendo construídos, como o das cativas. Além disso, os camarotes ainda não foram todos vendidos – alguns deles seriam negociados por R$ 1 milhão por ano. E o estacionamento ainda não operou 100% para o público.

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