Os juros futuros operam em baixa desde a abertura da sessão desta segunda-feira, 26, sintonizados com o dólar fraco. Ajuda no humor positivo a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) em todas as sete capitais analisadas na terceira quadrissemana de junho na comparação com a medição anterior. O índice no período teve deflação de 0,12% após registrar alta de 0,13% na leitura da segunda quadrissemana do mês.
Os investidores de renda fixa estão na expectativa pelo anúncio de corte na meta de inflação do BC para 2019 para 4,25% ao ano, na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) desta semana.
Às 10h02, o DI para janeiro de 2018 estava em 8,975%, ante 8,995% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 caía a 8,960%, de 9,00% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 estava em 10,17%, de 10,21% no ajuste de sexta-feira. O dólar à vista recuava 0,81%, aos R$ 3,3139. O dólar futuro para julho caía 0,88%, aos R$ 3,3185.
Na Pesquisa Focus, economistas do mercado mantiveram a projeção de recuo de 0,20% para o Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2017, ante o mesmo período de 2016. A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 caiu de 0,40% para 0,39%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,49%. Para 2018, o mercado também mudou, para pior, a previsão de expansão do PIB, de 2,20% para 2,10%.
Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,48%. Na última quinta-feira, 22, o BC informou em seu Relatório Trimestral de Inflação (RTI) a manutenção em 0,5% da estimativa para o PIB em 2017.
