A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) esclareceu à reportagem que o diretor Gustavo Gonzalez já está exercendo suas funções desde o dia 13 de julho, quando foi nomeado por decreto presidencial. Ele apenas toma posse no dia 9 de agosto. A nota enviada anteriormente também trazia o título truncado. Segue a matéria com título e texto devidamente corrigidos.
Nomeado diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por decreto presidencial na semana passada, Gustavo Gonzalez tomará posse no dia 9 de agosto, às 12h, na sede da autarquia, no Rio. Ele já exerce suas funções desde 13 de julho, quando foi publicado o decreto.
O advogado vai compor a diretoria do órgão regulador do mercado de capitais ao lado de Pablo Renteria, Henrique Machado e Gustavo Borba até que o indicado à presidência, Marcelo Barbosa, seja sabatinado e complete o colegiado.
O novo diretor cumprirá mandato até 31 de dezembro de 2021. Gonzalez é bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RJ), pós-graduado em finanças pelo IBMEC-RJ e mestre em direito pela Columbia Law School, em Nova York. Também é membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do New York Bar Association.
Com aproximadamente 15 anos de experiência nas áreas de direito societário e mercado de capitais, ele foi chefe de gabinete da presidência da CVM entre 2012 e 2014 e tem, ao longo dos últimos anos, ministrado aulas e proferido palestras em cursos e seminários acadêmicos.
Com a saída do engenheiro e economista Leonardo Pereira do comando da CVM, na última sexta-feira, 14, a autarquia passará a ter uma cúpula 100% formada por advogados. Também será a primeira vez em muito tempo que o colegiado não terá nenhuma mulher em sua composição.
O quinteto formado por Barbosa, Gonzalez, Machado, Renteria e Borba responderá pelos rumos da CVM pelo menos até dezembro de 2018, quando se encerra o mandato de Renteria como diretor. O último a sair deverá ser o próprio Barbosa, em 2022, já que os mandatos da diretoria são de cinco anos.