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FPF admite que precisa ser mais ágil com VAR e revela custo de R$ 1 milhão

O vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Mauro Silva, e o presidente da comissão de arbitragem, Edmilson Corona, fizeram nesta quarta-feira um balanço sobre a estreia do VAR no Campeonato Paulista. Em coletiva realizada na sede da entidade, em São Paulo, ambos admitiram que a decisão do árbitro de vídeo precisa ser mais rápida, mas avisaram que o processo de agilidade ainda deve demorar um pouco.

“Na nossa avaliação, o VAR está cumprindo o papel. Estamos corrigindo erros, evitando injustiças. Desafio é diminuir o tempo e aumentar a precisão. É um projeto imenso para a Federação, começou anos atrás, com investimento grande. É um legado para o futebol”, disse Mauro Silva.

Uma das medidas para tentar reduzir a espera por uma definição já vai ser tomada para o primeiro jogo da decisão entre São Paulo e Corinthians, neste domingo, no estádio do Morumbi. Corona informou que o operador de replay se reunirá com a comissão de arbitragem na concentração que antecede ao clássico. “Vamos conversar melhor no hotel, antes do jogo, e ver como podemos agilizar isso”, disse. “Sabemos que o tempo é importante, mas a precisão é muito mais importante”, emendou.

O custo total da implementação do VAR no Paulistão ainda não foi calculado. Mauro Silva prometeu um balanço após o término do torneio. Mas adiantou alguns números. “Passa de R$ 1 milhão”, afirmou. “Cada jogo tem custo de R$ 28 mil para instalação do equipamento. São mais R$ 14 mil para homologação do estádio. Mais R$ 6 ou R$ 7 mil de deslocamento, que varia dependendo da cidade. Há também um custo mais alto de homologação dos árbitros”, comentou.

A forma como foi implementado o VAR foi aprovado por meio de Conselho em que tiveram a participação de todos os dirigentes dos clubes participantes do torneio. Por isso, a decisão de não divulgar as conversas entre os árbitros partiu dessa reunião. “Estamos seguindo o combinado”, informou Mauro Silva, sem saber ainda se as mesmas medidas serão mantidas em 2020. “Ainda vamos avaliar, fazer um balanço para depois propor as mudanças”.

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