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Estalo na estrutura assusta operários no Engenhão

Operários que trabalham na recuperação do Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como Engenhão, no Rio, tomaram um susto neste sábado, após ouvirem um estalo durante a instalação de uma barra metálica. Segundo a assessoria de imprensa da Riourbe, órgão da prefeitura que é responsável pela obra, o estalo foi normal, apesar do susto dos trabalhadores. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, negou que haja qualquer problemas nas obras.

“É uma questão de engenharia”, disse Eduardo Paes, em evento público neste sábado. Segundo o prefeito, um operário se assustou com uma acomodação da estrutura metálica, mas “está tudo dentro do programado”.

A Riourbe informou que o estalo ocorreu quando começou a instalação de uma barra metálica de quatro metros. Com o atrito, uma estrutura cedeu e fez barulho. Um operário que não quis se identificar afirmou que vários trabalhadores saíram correndo. Ainda segundo a Riourbe, engenheiros verificaram o ocorrido e não encontraram problemas.

O estalo aconteceu na manhã deste sábado. Diante do ocorrido, as atividades na obra pararam. Segundo a prefeitura, o turno já iria terminar mesmo às 14 horas. O trabalho volta ao normal na segunda-feira, pois não há turno de trabalho no domingo.

O Engenhão, que será o principal estádio dos Jogos Olímpicos de 2016, foi interditado em março de 2013, por causa de problemas estruturais na cobertura. Em julho, começaram as obras de recuperação, a cargo de consórcio formado pelas construtoras Odebrecht e OAS.

A cobertura que deu problemas foi projetada pelo consórcio que começou a construção do Engenhão, inaugurado para os Jogos Pan-americanos do Rio, em 2007. O consórcio original era formado pelas construtoras Delta, Racional e Recoma, que no andamento das obras admitiram não ter capacidade técnica para concluí-la. Diante disso, um consórcio formado por Odebrecht e OAS foi contratado para concluir a construção.

Diante dos problemas estruturais de 2013, Odebrecht e OAS decidiram assumir a conta da reforma. Além da recuperação da cobertura, o Engenhão passará por obras para a instalação de 15 mil assentos temporários, exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a Olimpíada.

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