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Brasil abre 2 a 0, mas leva virada dos EUA e fica com vice na Liga das Nações

A seleção brasileira feminina de vôlei lutou bastante neste domingo e esteve perto da inédita conquista da Liga das Nações. Mas, após abrir 2 sets a 0, acabou parando em uma forte virada dos Estados Unidos, que fecharam a final por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/22, 15/25, 21/25 e 15/13, e faturaram o bicampeonato, em Nanquim, na China.

O Brasil buscava sua primeira conquista na competição, que substituiu o Grand Prix no ano passado. As comandadas do técnico José Roberto Guimarães foram superiores na duas primeiras parciais, mas abusaram dos erros nos últimos três sets, culminando em um toque de mão na antena, que acabou definindo o ponto decisivo da partida, no tie-break.

Para a decisão, Zé Roberto fez apenas uma mudança na equipe. Trocou Paula por Lorenne, que foi um dos destaques do time nos dois primeiros sets. A equipe começou a partida com Mara, Natália, Macris, Bia, Lorenne, Gabi e a líbero Leia. Ao longo da final, o treinador colocou em quadra Paula, Tainara, Roberta e Amanda.

Com esta formação, o Brasil começou bem a partida, mas viu as norte-americanas abrirem ligeira vantagem em 14/10 no set inicial. A virada brasileira aconteceu em 17/16. Com uma defesa sólida, a equipe nacional brilhava no bloqueio, surpreendendo as adversárias.

A mesma fórmula deu certo na segunda parcial, que contou com roteiro semelhante. Os Estados Unidos saíram na frente e chegaram a fazer 16/13. O Brasil não se abalou com a desvantagem e buscou novamente a igualdade, em 18/18. A virada veio em 22/21, em mais um bloqueio decisivo, antes do fechamento do set.

Com a boa folga conquistada no placar, a seleção brasileira perdeu ritmo no início do terceiro set e permitiu ao time americano se arrumar em quadra. Elas abriram 10/7, depois 18/13 e fecharam a parcial com a maior vantagem do jogo: 25/15. Desta vez, foram as brasileiras que pararam no bloqueio americano.

Depois do susto, o Brasil voltou a atuar com mais atenção no quarto set. Começou na frente e manteve diferença de dois pontos até 11/9. As americanas empataram em 12/12 e passaram a pressionar as jogadas com Gabi, que era a principal aposta ofensiva do Brasil. A pressão fez efeito e as brasileiras passaram a cometer erros bobos, por falta de experiência.

Por alguns minutos, o time nacional ficou perdido em quadra, enquanto as americanas abriam vantagem com certa facilidade. Somente na reta final do set o Brasil voltou a se organizar no jogo e diminuiu a vantagem da parcial, fechada pelos EUA.

O inesperado empate forçou a disputa do tie-break. Diante da nova postura dos EUA, mais atentos à estratégia brasileira, Zé Roberto colocou Tainara em quadra. O Brasil abriu dois pontos de vantagem no começo e as americanas responderam com uma virada em 5/4.

Como aconteceu na parcial anterior, o time dos EUA cresceu em confiança e passou a ditar o ritmo. Abriu 10/7 e até permitiu uma breve reação brasileira, em 10/9. Mas falhas bobas e afobações deixaram as americanas abrirem maior vantagem até o match point, definido no desafio eletrônico. No lance, o Brasil tinha a chance de empatar em 14/14. Mas um toque na antena acabou decidindo o jogo e o título.

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