Economia

Taxas de juros abrem em alta com dólar forte e reação a avanço de Haddad

Os juros futuros abriram em alta no primeiro dia desta semana de reunião do Copom. O avanço das taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) é puxada pelo desconforto do mercado financeiro com o avanço do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, na pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira, dia 14. A valorização do dólar, cuja cotação superou R$ 4,20 no balcão na máxima intraday, retroalimenta o movimento, segundo profissionais.

Às 9h54 desta segunda-feira, 17, o DI para janeiro de 2021 apontava 9,980%, abaixo da máxima intraday a 10,03% mas acima dos 9,926% do ajuste de sexta-feira. O dólar futuro (contrato para outubro) reduzia a alta nesse horário e avançava 0,13% aos R$ 4,1845.

O avanço do IBC-Br em julho foi processado pelo mercado sem reação nas taxas. Segundo o Banco Central, o Índice de Atividade Econômica teve alta de 0,57% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, e ficou acima do teto do intervalo captado pelo Projeções Broadcast, que indicava de uma queda de 0,67% e avanço de 0,50% (mediana positiva de 0,10%).

Para a reunião do Copom, segue a aposta majoritária – entre 50% e 60% de chances – de manutenção da Selic em 6,50% ao ano, nos cálculos de operadores.

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