O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 1,04% no acumulado do trimestre encerrado em fevereiro de 2018, na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2017), pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação do trimestre até fevereiro deste ano com o trimestre até fevereiro do ano passado, o índice subiu 1,91% pela série observada.
Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste.
Em janeiro, o IBC-Br passou de -0,56% para -0,65%. Em dezembro, o índice foi de +1,16% para +1,12%. No caso de novembro, a revisão foi de +0,42% para +0,36%.
O dado de outubro foi de +0,29% para +0,27% e o de setembro passou de +0,35% para +0,29%. Em relação a agosto, o BC substituiu a taxa de -0,31% pela de -0,38%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2018 é de avanço de 2,6%, sendo que este número foi informado em março. Já o Ministério da Fazenda projeta PIB de 3,0% em 2018 e em 2019.
Média móvel
Após avançar 0,27% em janeiro, a média móvel trimestral do IBC-Br teve alta de 0,18% em fevereiro, na série com ajuste sazonal.
A média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. Neste caso, o porcentual reflete a comparação entre o trimestre encerrado em fevereiro e o trimestre encerrado em janeiro.
No caso da série sem ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br teve resultado negativo de 1,18% em fevereiro. Em janeiro, a média móvel sem ajuste havia caído 0,88%.