Esportes

Conmebol e Concacaf garantem apoio a investigação que prendeu dirigentes

A Conmebol e a Concacaf, entidades que regem o futebol nas Américas, emitiram comunicados nesta tarde garantindo apoio à investigação que levou à cadeia sete dirigentes do alto escalão do futebol e que tem outros sete indiciados. As investigações, lideradas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, têm um dos focos na propina paga por contratos associados à Copa América e à Copa Libertadores.

Em comunicado, a Conmebol afirma que “repudia todo ato de corrupção” e que “apoia, de forma irrestrita, as investigações iniciadas e aquelas que vierem a se iniciar, seja na Fifa, Conmebol, Concacaf, ou outras organizações do futebol, a respeito de supostos atos irregulares”.

A entidade que gere o futebol sul-americano se compromete a colaborar “aberta e enfaticamente” com as investigações. A Conmebol também afirma que vai respeitar, em qualquer circunstância, a declaração de inocência ou de culpabilidade das pessoas envolvidas. Por fim, a confederação garante que vai prezar pela vigência da verdade, da ética e transparência nas atividades da Fifa, da Conmebol e nas federações nacionais associadas.

Já a entidade que rege o futebol das Américas Central, do Norte e Caribe se disse consternada pelas prisões desta quarta-feira e diz que continuará cooperando com as autoridades em toda sua capacidade. “No momento, a Concacaf não está em posição de fazer comentários adicionais” e que continua suas operações normais, organizando torneios como a Copa Ouro.

Entre os presos estão Jeffrey Webb (presidente da Concacaf, membro do comitê executivo da União de Futebol do Caribe (CFU), membro do comitê executivo e presidente da Associação de Futebol das Ilhas Cayman), Eugenio Figueredo (ex-presidente da Conmebol e da Associação Uruguaia de Futebol), Costas Takkas (assessor do presidente da Concacaf) e os presidentes das federações nacionais da Costa Rica (Eduardo Li), Venezuela (Rafael Esquivel) e Nicarágua (Julio Rocha).

Também foram indiciados Jack Warner (ex-presidente da Concacaf e presidente da Federação de Futebol de Trinidad e Tobago) e Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol e ex-presidente da Federação Paraguaia), que não estavam em Zurique quando a operação foi deflagrada.

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