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Com reservas, Brasil vence de virada e elimina EUA na Liga Mundial

Já classificado para a semifinal da Liga Mundial, a seleção brasileira masculina de vôlei enfrentou os Estados Unidos com os reservas, nesta sexta-feira. Irregular, jogou mal no início e esteve perto de levar 3 sets a 0 do rival. Mas, numa reviravolta impressionante, salvou dois match points no terceiro set, empatou a partida e cravou a virada no tie-break, pelo placar de 26/24, 25/21, 26/28, 25/21 e 15/12.

O resultado, se não mudou muita coisa para o Brasil, foi decisivo para os Estados Unidos, que foram eliminados da competição. Quem comemora é a Itália, outra integrante da chave. Com este resultado, os italianos garantiram vaga na semifinal, quando vão enfrentar a Sérvia. Os brasileiros vão cruzar com a França, em duelo marcado para as 15h30 deste sábado (horário de Brasília).

O jogo terá sabor de vingança para os brasileiros por causa da dura eliminação na Liga Mundial do ano passado. Naquela competição, o Brasil jogava em casa na fase final e acabou batida pela França antes mesmo da semifinal. Os franceses viriam a ficar com o título.

O confronto desta sexta foi decidido no quarto set. Pelos critérios de desempate que definiria os classificados às semifinais, os Estados Unidos teriam que vencer o Brasil por, no máximo, 3 sets a 1. Se perdessem duas parciais, seriam eliminados. E foi o que aconteceu.

Por estes critérios, o Brasil assegurou a primeira colocação da sua chave ao levar o terceiro set. Ou seja, no início do quarto, os brasileiros já sabiam que enfrentariam a França na semifinal.

O JOGO – Sem a pressão da busca pela classificação, Bernardinho aproveitou o duelo desta sexta para fazer testes na seleção. Assim, mandou à quadra a equipe reserva, escalada com Isaac, Eder, William, Douglas, Evandro, Maurizio e o líbero Brendle. Ao longo do jogo, o treinador colocou em quadra titulares como Wallace e Maurício Borges.

E foi justamente Borges o destaque do Brasil no set inicial. Foi com uma série de saques dele que a seleção virou o placar, quando perdia por 12/09. Com ace e serviços forçados, ele levou a equipe a liderar o marcador, com 14/12. O esforço, porém, teve consequências limitadas. Na sequência, o time americano retomou a ponta e fechou a primeira parcial.

No segundo set, o Brasil novamente começou atrás. Só buscou o empate ao fazer 11/11. Até virou, ao fazer 15/13. No entanto, os Estados Unidos cravaram nova forte reação e faturaram a segunda parcial, desta vez com mais facilidade.

A terceira parcial foi a mais equilibrada da partida. Com eficientes ataques de Evandro, o Brasil melhorou em quadra e duelou ponto a ponto com o adversário. As duas seleções até alternaram set e match points nos instantes finais do set. Mais atento, o Brasil salvou dois match points e venceu o set.

Era o empurrão que faltava ao Brasil para ganhar confiança e crescer na partida. Mais motivados, os brasileiros passaram a jogar com clara superioridade e não tiveram problemas para fechar o quarto set, o que eliminava automaticamente os americanos.

No tie-break, eles não esconderam o desânimo e os reservas do Brasil mostraram serviço ao sacramentar a improvável virada.

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