O chefe do departamento médico do Flamengo, Márcio Tannure, confirmou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que o meia Diego terá de passar por uma cirurgia no joelho direito depois de se lesionar na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, na noite de quarta, no Maracanã, pela Copa Libertadores.
Autor do segundo gol flamenguista no confronto, o meio-campista se lesionou no segundo tempo e em seguida precisou ser substituído. E exames de imagem realizado nesta quinta confirmaram as lesões no ligamento colateral medial e no menisco medial do joelho, temidas já desde a noite de quarta pelos médicos do clube.
Tannure informou que ele sofreu dois tipos de lesão no joelho e que as mesmas irão exigir um período de até seis semanas de recuperação. “O Diego sofreu uma entorse no joelho direito. Foi reavaliado hoje pela manhã, quando foram feitos alguns exames de imagem que confirmaram o nosso diagnóstico inicial, de que ele teve uma lesão no ligamento colateral medial e uma lesão no menisco medial”, afirmou o médico, que em seguida avisou: “O Diego vai ser operado no Hospital Vitória neste sábado pela manhã e a previsão de retorno para este tipo de lesão é de quatro a seis semanas, e faremos todo o esforço para que ele consiga retornar dentro deste prazo”.
Assim, o jogador se tornou desfalque certo para a reta decisiva do Campeonato Carioca, cujas semifinais serão nos próximos dias 22 e 23 de abril e os dois jogos da decisão estão marcados para 30 de abril e 7 de maio.
Para completar, Diego também se tornou baixa de peso para os dois próximos duelos da Libertadores, contra o Atlético-PR, no dia 26 deste mês, em Curitiba, e contra a Universidad Católica, no dia 3 de maio, no Maracanã.
O atleta também deverá ficar fora da estreia da equipe rubro-negra no Brasileirão, no dia 13 de maio, contra o Atlético-MG, também no Rio, assim como se tornou dúvida para a rodada final do Grupo 4 da Libertadores, na qual o time carioca pegará o San Lorenzo, no dia 17, na Argentina. Ele só teria alguma chance de atuar neste último confronto se conseguir se recuperar dentro do prazo mínimo estipulado de quatro semanas de afastamento.