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Após paralisia de trabalhos, Câmara de SP retoma votação

Um dia após o jornal O Estado de S.Paulo revelar a paralisia dos trabalhos na Câmara Municipal durante o período eleitoral, os vereadores paulistanos passaram quase 3 horas em plenário nesta terça-feira, 09 – recorde do semestre. Na segunda-feira, reportagem mostrou que, em 37 dias, os parlamentares haviam passado apenas 10 horas em plenário e, desde o fim do recesso de julho, tinham votado um único projeto, que autorizou uma homenagem da Casa aos cem anos do Palmeiras.

Nesta terça, o tempo foi usado para a votação de 28 projetos, todos de autoria de vereadores. A maioria diz respeito à concessão de títulos de cidadão paulistano. Foram aprovados 12 propostas do gênero, além de outras cinco salvas de prata e duas medalhas Anchieta. Na lista de homenageados estão médicos, um coronel da PM, um pastor e algumas instituições, como a Casa do Zezinho e a União Brasileiro – Israelita do Bem-Estar Social, entre outros.

Na retomada das votações em plenário, os vereadores também deram aval para novas denominações de ruas, praças e equipamentos de saúde, para inclusão de eventos no calendário oficial da cidade e para uma mudança na legislação que pode permitir com que cooperativas firmem parcerias com o poder público – esse último ainda precisa passar mais uma vez pelo plenário para ser encaminhado à sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

O teor da votação confirmou a falta de acordo entre os partidos para votação de temas do Executivo. Um série de projetos de Haddad continua na fila, como a abertura de um programa de parcelamento de dívidas que pode render R$ 1 bilhão aos cofres municipais.

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