Os professores da Universidade de São Paulo (USP), parados há quase quatro meses, decidiram na noite desta quinta-feira, 11, manter a greve da categoria. Após a proposta de reajuste de 5,2% feita pelos reitores, docentes e funcionários aguardam a definição sobre o pagamento de abono de 28,6%.
O abono foi proposto pela Justiça do Trabalho para cobrir as perdas salariais desde maio, quando começou a negociação do dissídio. A concessão do benefício será debatida no Conselho Universitário (CO), órgão máximo da USP, que se reunirá na próxima terça-feira, 16.
Os professores também planejam fazer um ato em frente ao prédio onde ocorrerá o encontro do conselho para pressionar a reitoria. De acordo com o comunicado da Associação de Docentes da USP (Adusp), a categoria deve manter a paralisação até pelo menos o dia 22, segunda-feira seguinte à reunião do CO. Na próxima quarta-feira, 17, também está marcada nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho.