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Haddad rebate críticas de nomes do PSDB sobre ciclovias

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), respondeu a críticas de nomes do PSDB sobre os projetos de ciclovias que vem implantando na capital. Haddad optou por atacar o partido, contestando a sua representatividade. “O PSDB é coerente com a visão de mundo que ele tem. A visão de mundo que ele tem é para 10% da população. Não é para 100% da população.”

O caso ganhou repercussão após declarações do senador e candidato a vice-presidente Aloysio Nunes (PSDB), que chamou o projeto de ciclovias de “delírio autoritário”. “É um partido que infelizmente está desaparecendo, do ponto de vista eleitoral, porque não dialoga com o futuro”, declarou Haddad na manhã desta sexta-feira, 12.

O prefeito citou as obras de ampliação da Marginal do Tietê, com construção de duas novas faixas de rolagem, que custaram R$ 2 bilhões, e retiraram área verde nas proximidades. “Imagina alguém que coloca R$ 2 bilhões para fazer faixa de rolamento em área verde se essa pessoa pode ser a favor de faixa de ônibus e de ciclovia”, disse.

Resposta

O presidente municipal do PSDB e subsecretário estadual de Energias Renováveis, Milton Flávio, integrou o coro de críticas do partido ao prefeito Haddad. Nesta sexta-feira, ele rebateu as declarações do prefeito e reclamou de uma suposta falta de planejamento na implantação das ciclofaixas.

“Nada contra as ciclovias. Tudo contra o apressamento com o qual elas tem sido implantadas. Tem que ter o mínimo de conversa”, disse Flávio.

O subsecretário também rebateu as críticas ao PSDB quanto a políticas sustentáveis. “Posso te garantir que nenhum partido trabalhou mais que o PSDB pela sustentabilidade em São Paulo”, disse. Ele citou a implantação das ciclovias na Marginal do Pinheiros como exemplo dessa preocupação.

“Vínhamos trabalhando no sentido de ampliar ciclovias, mas isso em um trabalho planejado, ao contrário do prefeito Haddad”, disse Flávio. Para ele, as ciclovias foram implantadas de forma impensada e tem causado “prejuízos importantíssimos” à vida do paulistano.

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