O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, saiu em defesa do sistema de cadastro biométrico dos eleitores, em coletiva no final da noite deste domingo (5). Na análise do presidente da Corte “a identificação biométrica foi um sucesso”. “Se houve casos onde ocorreu algum atraso, está mais do que claro que foram isolados. Não se pode dar generalização a estes problemas”, afirmou o ministro.
Toffoli disse que o tempo “não é uma competição olímpica” e destacou que às 19 horas 56 minutos e 28 segundos se tinha 91% dos votos válidos apurados e “matematicamente” definidos os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves como adversários no segundo turno.
Durante a tarde, alguns Estados que tiveram identificação biométrica de eleitores chegaram a informar ocorrência de atrasos na votação, como o Rio Grande do Norte – que tinha 52% dos eleitores identificados pela biometria – e o Distrito Federal. Hoje, quatro unidades contam com 100% dos eleitores com cadastro biométrico. Toffoli aproveitou o pronunciamento para comentar essas informações. “Se dizia que em Brasília filas terminariam apenas 21h e antes das 18h, praticamente, já tínhamos o resultado no Distrito Federal”, afirmou o ministro.
Ele mencionou que o sistema de verificação permitiu, por exemplo, no caso de prisão de um eleitor que tentou votar duas vezes. “É a garantia de que o eleitor brasileiro só pode votar uma única vez”. Ele afirmou que a Justiça eleitoral teve “paciência” com o eleitor que teve dificuldade de votar no novo sistema. De acordo com ele, problemas foram isolados e “sem significância”.
Toffoli fez um agradecimento e parabenizou a população brasileira, que segundo ele se dirigiu às urnas com “ampla calma para escolher o futuro da Nação”. Ele agradeceu ainda os juízes eleitorais, servidores e 2,5 milhões de mesários. ()