Noticia-geral

Três feridos na explosão da plataforma da Petrobras correm risco de morte

Três feridos pela explosão de ontem no navio plataforma no litoral do Espírito Santo ainda correm risco de morte, segundo a equipe médica do Vitória Apart Hospital, em Serra, na Região Metropolitana de Vitória. Ao todo, seis estão internados em unidades de terapia intensiva e de atendimento especial a queimados, mas os três restantes se recuperam e já são considerados sem risco de morte.

Segundo o diretor técnico do hospital, Cláudio Pinheiro, 12 pessoas feridas na explosão foram atendidas no hospital, sendo 2 mulheres e 3 estrangeiros (o único com nacionalidade confirmada é filipino e está entre os 3 mais graves na UTI).

Desses 12, 3 já tiveram alta e pelo menos outros 2 devem sair hoje. Os únicos que devem permanecer internados por mais tempo são os três em situação mais grave. Desse trio, um teve queimaduras em 43% do corpo. Outros dois, além de queimaduras (em menor proporção), também sofreram fraturas, e serão submetidos a cirurgias ortopédicas hoje.

Explosão

Segundo um dos feridos na explosão de ontem, ainda internado no Vitória Apart Hospital, ocorreram duas explosões no navio plataforma, com intervalo de uma hora e meia entre elas. A vítima contou essa versão ao cunhado, que falou com a imprensa no hospital, na tarde desta quinta feira.

“Diego (Chaves Leite, de 30 anos) trabalha no refeitório e faz parte da brigada de segurança do navio. Ele me disse que houve uma explosão, que não deixou feridos, mas soou a sirene e todos ficaram em estado de alerta. Depois de uma hora e meia tudo parecia ter voltado ao normal, e ele decidiu ir almoçar”, contou Alexandre Tavares Paz, de 35 anos. “Ele estava no elevador quando houve a segunda explosão. O outro rapaz que estava no elevador desmaiou, e o aparelho travou. Os dois ficaram presos, inalando fumaça por alguns minutos, até serem socorridos”.

Diego está na UTI do Vitória Apart Hospital e hoje deve se submeter a cirurgia no tornozelo, fraturado ontem. Mas está consciente, se recupera bem e deve ter alta logo. “Ficou o trauma, não sei se ele vai querer continuar trabalhando lá”, afirma Alexandre.

Posso ajudar?