O governo Geraldo Alckmin pretende ampliar em 36% a capacidade de produção de água do Sistema São Lourenço, o sétimo manancial que abastecerá a Grande São Paulo, que só deve ser concluído em 2018 por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), após cerca de dois anos de atraso.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai pedir ao Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), órgão que regula os reservatórios paulistas, o aumento de 4,7 mil para 6,4 mil litros por segundo no volume de água autorizado para ser retirado da Represa Cachoeira do França, em Ibiúna.
As obras começaram em abril deste ano pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez e receberão cerca de R$ 2,6 bilhões de financiamento do governo federal. Segundo a Sabesp, inicialmente, seria beneficiado diretamente 1,5 milhão de moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista, cidades que hoje recebem água dos Sistemas Cantareira e Alto Cotia.
Com o aumento, o São Lourenço poderá atender 1,5 milhão de pessoas a mais. Funcionários que trabalham no projeto afirmam que o acréscimo na produção não deve exigir obras adicionais e que a represa tem capacidade de produzir a vazão pretendida pelo governo. “O cálculo feito para a outorga considerou a vazão média, que é o que interessava para a Sabesp à época. Agora, estão planejando operar com a vazão máxima”, diz um funcionário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.