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Instituto tucano critica pedaladas de Dilma Rousseff nos arredores do Alvorada

O Instituto Teotônio Vilela (ITV), braço de formulação política do PSDB, divulgou nesta terça-feira, 2, um artigo com críticas às pedaladas da presidente Dilma Rousseff (PT) nos arredores do Palácio da Alvorada. “É um ótimo retrato da crise econômica no País. A presidente exercita-se alheia aos problemas, montada numa bicicleta que pouquíssimos brasileiros podem comprar, fabricada – como acontece cada vez mais com produtos industrializados – fora do Brasil”, diz o ITV.

Segundo o instituto tucano, as bicicletas, da marca Specialized, fabricadas nos EUA, são o “suprassumo para quem gosta de pedalar” e estão para o imaginário dos ciclistas assim como a Harley-Davidson está para os aficionados por motos. “O Brasil dos dias atuais não tem condições de produzir tais maravilhas”, avalia, destacando que a produção interna de bicicletas caiu cerca de 30% até o ano passado, em comparação com 2007. “Em contrapartida, as importações crescem na mesma intensidade, de acordo com a Abraciclo. As boas bicicletas vêm de fora. O ciclismo é um microcosmo do que acontece com a indústria brasileira atual.”

Após criticar a nova atividade da presidente da República, o ITV lembrou que o desempenho do setor industrial nacional no mês de abril, divulgado pelo IBGE, indica retração mais intensa da atividade econômica. “A indústria brasileira recuou pelo décimo quarto mês consecutivo e só neste ano já encolheu 6,3%. Ninguém crê que pare por aí.”

Para o instituto tucano, o Brasil dispõe hoje de uma indústria nanica. “Agora fomos mais fundo no túnel do tempo e voltamos à pré-história da industrialização brasileira.” E alerta que, nos últimos anos, a política oficial optou por dar as costas ao mundo, em favor de supostos privilégios ao produto local. E a consequência disso é que “quase ninguém sobreviveu à estratégia suicida do PT”.

O PSDB defende que o Brasil volte a e integrar às cadeias de produção articuladas pelos grandes conglomerados empresariais ao redor do mundo. “O nome do jogo é política externa ativa e agressividade comercial, e não diplomacia companheira e política industrial capenga. Andando na sua bela bicicleta importada, Dilma Rousseff não nos leva a nenhum dos lugares aonde o País precisa chegar.”

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