Em nota, o banco Julius Baer informou que a GPS Planejamento Financeiro “é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários e sob nenhuma circunstância apoia lavagem de dinheiro ou evasão de divisas, seguindo estritos padrões de compliance com todos seus clientes.” O banco disse que a GPS “não é corretora nem casa de câmbio e não faz nada em desacordo com a Receita”.
Com relação aos sócios da GPS mencionados no inquérito da Polícia Federal, o banco informou que o caso esta sob sigilo e que não irá comentar o assunto. A advogada Flavia Rahal, que defende os sócios investigados, ressaltou que o processo é baseado em denúncia anônima e que já há uma decisão liminar para que as investigações sejam suspensas. “Há uma decisão judicial que manda suspender o processo por ser tão desprovido de fundamento.”
O Julius Baer informou que comprou parte da GPS com o “único objetivo de estar presente no mercado brasileiro para operações no Brasil; em outras palavras, oferecer serviços de gestão de fortunas para clientes brasileiros no Brasil, e não no exterior”. E prosseguiu: “O Julius Baer é uma instituição com 125 anos de atividades, sempre focada em gestão de fortunas. Em 2014 passou a deter 80% da GPS, uma gestora de recursos em reais no Brasil, com mais de 15 anos de mercado e com modelo de negócios muito similar ao seu. O objetivo desse movimento refere-se ao atendimento de uma faixa da população brasileira que exige e valoriza serviços de gestão de recursos de qualidade.”
Conforme a nota, “o Banco Julius Baer, pela GPS, é regulado pela CVM e mantém estrita aderência às regras e regulamentações brasileiras”.
O banco informou, ainda, que não iria comentar sobre investigados da Operação Lava Jato que teriam contratado seus serviços, como o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.