Após cerca de 18 horas de operação, equipes do Corpo de Bombeiros suspenderam por volta das 12h desta segunda-feira, 13, as buscas por um esportista que teria caído da Pedra da Gávea, em São Conrado, na zona oeste do Rio. Um helicóptero e 13 agentes do Grupamento Florestal Especializado em Resgate em Montanhas fizeram uma varredura no possível local do acidente e nada foi encontrado, segundo nota da corporação.
Por volta das 18h de domingo, 12, um homem acionou o Corpo de Bombeiros informando ter visto um praticante de wing jump, salto com uso de um macacão com asas que plana no ar, o chamado wingsuit. De acordo com o Corpo de Bombeiros, no entanto, o informante não teria visto efetivamente a queda do esportista ou qualquer vestígio da queda.
“O homem que deu o informe do fato não tinha visto elementos suficientes que caracterizassem um acidente, além disso a unidade não registrou qualquer relato de ausência de amigos ou de familiares de quem possa ter realizado o salto”, diz a nota.
Localizada dentro do Parque Nacional da Floresta da Tijuca, a Pedra da Gávea é famosa por ter uma das melhores vistas da cidade do Rio de Janeiro, mas também pelo grau de dificuldade da trilha que leva a seu cume a 842 metros acima do nível do mar.
Os saltos no local, no entanto, não contam com qualquer tipo de fiscalização, ao contrário dos voos de asa delta e parapente que partem da Pedra Bonita, também no Parque Nacional da Floresta da Tijuca. Além disso, o salto com wingsuit não possui a mesma regulamentação que os demais voos.
“Temos três fiscais da rampa de asa delta e três fiscais na rampa de parapente. Sabemos exatamente quem está saltando, a que horas e com qual instrutor. Mas os praticantes de wingsuit não se enquadram na nossa regulamentação, é um esporte novo”, afirma Sidney Esch, presidente do Clube São Conrado de Voo Livre.