O México e o Chile começarão a vacinar a população contra a covid-19 hoje após a chegada aos países das primeiras remessas da vacina desenvolvida pela parceria Pfizer/BioNTech.
No Chile, o anúncio do início da campanha foi feito ontem pelo presidente Sebastián Piñera. "Queremos dar boas notícias a todos nossos compatriotas, pois esta manhã, às 5 horas, saiu da Bélgica o avião que traz as primeiras 10 mil doses", disse.
Segundo Piñera, a expectativa é que a segunda remessa da vacina, que será gratuita e voluntária para todos os chilenos, chegue na próxima semana – o governo espera receber nesse período mais 10 milhões de doses das parceiras americana e alemã.
No total, afirmou o presidente, está assegurada a distribuição de mais de 30 milhões de doses do imunizante – o país também tem um acordo com a chinesa Sinovac.
O Chile já registrou 590.914 casos de contágio, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, dos EUA. A covid-19 já matou 16.228 chilenos.
No México, o chanceler Marcelo Ebrard afirmou que o país deve receber da Bélgica 1,4 milhão de doses, das 34,4 milhões que as farmacêuticas prometeram entregar em um acordo já firmado com o governo.
O México, que possui 128 milhões de habitantes, registra 119.495 mortes e 1,33 milhão de infecções pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais. O país ocupa o quarto lugar com mais mortes em números absolutos no mundo – depois de Estados Unidos, Brasil e Índia – e o 15.º em óbitos por 100 mil habitantes.
O México também tem acordos preliminares de compra com o projeto sino-canadense CanSinoBio para 35 milhões de doses, e com a britânica AstraZeneca, para 77,4 milhões de doses, além de fazer parte do mecanismo internacional Covax, que permite comprar 51,6 milhões de vacinas adicionais. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>