Economia

Onze tremores de terra de baixa magnitude precederam ruptura em Mariana, diz UnB

Horas antes da ruptura das duas barragens em Mariana, 11 abalos sísmicos foram identificados na região, afirmou o professor do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB), George Sand França. Os eventos, de pequena magnitude, ocorreram na região que compreende as cidades de Itabira, Itabirinha e Mariana, disse, num raio de cerca de 100 quilômetros.

De acordo com o professor, os mais próximos do local do acidente foram identificados às 14h12 e 14h13, com magnitude de 2,5 e 2,7 graus, respectivamente – portanto, duas horas antes do rompimento da barragem. França, no entanto, afirmou que a magnitude dos eventos foi baixa.

“Por si só, esses abalos não podem ser considerados como causa do acidente”, disse. “Eles podem se somar a outros problemas, mas os abalos não foram decisivos.” Ele observou que obras de engenharia de estruturas semelhantes têm capacidade de suportar tremores com até o dobro de magnitude, 5 graus.

O professor contou que na região não é incomum a ocorrência de pequenos tremores. Em abril, por exemplo, foram identificadas duas ocorrências com magnitude de 2,5 e 3 graus

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