Na capital gaúcha, a concentração para o protesto em defesa do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) começou às 15 horas com uma estrutura pequena e sem estimativa de público por parte dos organizadores. “Preferimos deixar livre, não temos previsão, porque sabemos que não vai se comparar aos protestos anteriores”, disse Rafael Bandeira, um dos porta-vozes do Movimento Brasil Livre no Rio Grande do Sul.
Nos três atos que os movimentos contrários a Dilma realizaram ao longo do ano, Porto Alegre se destacou pela alta adesão. Desta vez, assim como em outras cidades, os organizadores fazem questão de dizer que a mobilização não será algo do porte das que levaram milhares de pessoas às ruas em 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto. Por isso, a manifestação deste domingo é considerada um “esquenta” para um grande protesto a favor do impeachment que deve ser realizado em 2016, ainda sem data marcada.
Os outros atos em Porto Alegre começaram e terminaram no Parque Moinhos de Vento, mais conhecido como Parcão, e tiveram passeata pelas ruas da cidade. Hoje, a concentração acontece no Parque Farroupilha, na Redenção. A mudança é para marcar a diferença com relação às manifestações anteriores.
O Movimento Brasil Livre no Rio Grande do Sul organizou uma vaquinha online para financiar o evento de hoje. O objetivo era arrecadar R$ 15 mil para confecção de cartazes, panfletos e faixas, além de verba para segurança e carro de som. Até as 15 horas deste domingo, haviam sido doados R$ 3,990 mil.