O presidente do Santos, Orlando Rollo, precisou ser levado para um hospital em Santos, após passar mal quando estava a caminho de São Paulo. Após exames clínicos, foi constatado que o dirigente tem um quadro hipertensivo. Ele já foi medicado e encontra-se estável.
A recomendação médica indica que o mandatário deve ficar em repouso durante cinco dias. Essa decisão, no entanto, não esclarece se Rollo ficará ou não afastado de suas funções no clube. Ao longo desta e da última semana, a pressão sobre o dirigente aumentou. Principalmente em decorrência da contratação de Robinho, condenado em primeira instância por estupro, na Itália.
Nesta terça-feira, a Orthopride, que estampava sua marca dentro do número das camisas do Santos não quis ter sua marca associada ao jogador e rescindiu seu contrato "em respeito às mulheres" com a equipe alvinegra. O clube saiu em defesa de Robinho e justificou a contratação do atacante já que não há condenação definitiva, pois o atleta ainda pode recorrer e ser julgado em instâncias superiores.
Outro fator que recentemente tirou o sono de Rollo foi a negociação de dívidas que poderiam ocasionar em penalidades oriundas da Fifa. Na última semana, o presidente interino comandou uma força tarefa, que mobilizou empresários e dirigentes santistas, para quitar um débito com o Hamburgo, da Alemanha.
"Foram dias e noites intensas de negociação. Muitas vezes, até em horários não convencionais em virtude do fuso horário", revelou o mandatário, em coletiva. Na ocasião, Rollo também anunciou que nesta semana seria iniciada outra força tarefa para quitar as dívidas com o Huachipato, do Chile, e o Atlético Nacional, da Colômbia.