O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira, 18, que 2015 foi o ano em que o sistema de justiça brasileiro foi reconhecido como independente e equilibrado por órgãos internacionais. Ele afirmou que as instituições do sistema de Justiça são ponderadas e eficientes.
“Eu não vejo 2015 como ano difícil. Vejo como ano muito rico. Foi um ano que pudemos tirar vários exemplos, foi um ano em que a democracia mostrou que está madura. Dois mil e quinze foi ano em que as instituições brasileiras foram chamadas a dizer por que aqui estavam. Todas elas disseram muito bem, fizeram seu papel de forma objetiva, precisa, eficiente, equilibrada, e ponderada”, afirmou Janot, durante sessão de encerramento do ano Judiciário.
Janot foi responsável por pedir neste ano a abertura de investigação no âmbito da Lava Jato contra 68 pessoas perante o Supremo Tribunal Federal, entre eles os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“O sistema brasileiro foi muito visto e julgado por olhos externos ao Brasil e esses órgãos unanimemente reconheceram o profissionalismo a independência e equilíbrio do sistema de justiça brasileiro como todo”, afirmou Janot.
Ele citou editorial do Financial Times que traz representação de um navio com bandeira do Brasil e a figura da estátua da justiça. “A imagem é forte demais. A imagem fala por si. E é assim que o sistema de justiça é visto de fora. Tem que ser um alento para todos nós que enfrentamos os desafios ricos de 2015”, afirmou o procurador-geral.