Economia

Transportes puxam desaceleração do IPC-S em março

O grupo Transportes, que recuou de 2,05% na segunda quadrissemana de março para 1,42% na terceira leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,02 ponto porcentual, de 1,49% para 1,47% entre os dois períodos.

Dentre as seis classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens Gasolina (de 6,48% para 4,56%), em Transportes; hortaliças e legumes (de 8,38% para 6,24%), em Alimentação; salas de espetáculo (de 2,26% para 1,19%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; roupas femininas (de -0,29% para -0,61%), em Vestuário; cigarros (de 0,84% para 0,49%), em Despesas Diversas, e mensalidade para TV por assinatura (de 0,55% para 0,15%), no grupo Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata inglesa (de -5,19% para -5,38%), tarifa de telefone residencial (de -0,56% para -0,82%), camisa masculina (de -1,13% para -1,36%), blusa feminina (de -0,50% para -1,12%) e frango em pedaços (mesmo diminuindo o ritmo de deflação, de -2,00% para -1,46%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 13,29% para 18,36%), gasolina (apesar da desaceleração, de 6,48% para 4,56%), condomínio residencial (de 3,51% para 4,25%), refeições em bares e restaurantes (mesmo com o recuo, de 0,94% para 0,86%) e aluguel residencial (apesar da diminuição do ritmo de alta, de 0,99% para 0,93%).

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