Economia

IPC-S desacelera alta para 1,22% na 1ª quadrissemana de abril, diz FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou para 1,22% na primeira quadrissemana de abril, informou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,19 ponto porcentual abaixo do registrado na quarta leitura de março, quando o indicador apresentou alta de 1,41%.

Das oito classes de despesa analisadas, quatro apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 3,71% para 3,31%), Transportes (de 0,67% para 0,31%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para -0,24%) e Vestuário (de -0,33% para -0,51%)

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Despesas Diversas (de 0,61% para 0,70%), Comunicação (de -0,07% para -0,01%), Alimentação (de 1,02% para 1,05%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,70% para 0,72%)

O grupo Habitação, que recuou de 3,71% na quarta quadrissemana de março para 3,31% na primeira leitura de abril, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do índice. Dentre as quatro classes de despesa que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 22,60% para 17,44%), no grupo Habitação; gasolina (de 1,82% para 1,03%), em Transportes; passagem aérea (de 13,59% para -9,22%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, e roupas (de -0,40% para -0,58%), em Vestuário.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa (de -6,75% para -9,12%), passagem aérea (de 13,59% para -9,22%), tarifa de telefone residencial (apesar do abrandamento da deflação, -1,08% para -0,89%), tarifa de táxi (de -1,54% para -1,63%) e automóvel usado (mesmo com a diminuição do ritmo de queda, de -0,83% para -0,57%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (apesar da redução do ritmo de alta, de 22,60% para 17,44%), condomínio residencial (apesar da diminuição do ritmo de inflação, de 4,97% para 3,77%), refeições em bares e restaurantes (de 0,67% para 0,81%), leite tipo longa vida (de 4,02% para 4,85%) e aluguel residencial (mesmo desacelerando, de 0,78% para 0,75%).

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