O volume total de derivados vendidos pela Petrobras no mercado interno atingiu 2,250 milhões de barris diários no segundo trimestre de 2015, o que corresponde a uma queda de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, houve elevação de 0,9%, influenciada por fatores sazonais específicos do setor de combustíveis e maiores vendas de nafta e gás liquefeito de petróleo (GLP). Os números consideram a venda de diesel, gasolina, óleo combustível, nafta, GLP e querosene de aviação (QAV), além da categoria Outros.
A comercialização de diesel, principal derivado vendido pela estatal, movimentou 923 mil barris diários, queda de 7,6% sobre o segundo trimestre do ano passado, alinhada com o enfraquecimento da atividade econômica brasileira.
As vendas de gasolina somaram 537 mil barris diários, queda de 13,3% em igual base comparativa. A variação negativa reflete o aumento do etanol na composição da gasolina C, de 25% para 27%, e a menor competitividade da gasolina em relação ao etanol,
As vendas totais no mercado doméstico, quando incluída a comercialização de gás natural, álcoois, nitrogenados renováveis e outros insumos, atingiram 2,817 milhões de barris diários, uma queda de 5,5% sobre o segundo trimestre de 2014.
No mercado externo, a Petrobras vendeu 1,087 milhão de barris diários, uma elevação de quase 20%. Com isso, as vendas totais de derivados da Petrobras, somados os negócios no mercado interno e no exterior, atingiram 3,904 milhões de barris diários, alta de 0,4% sobre o acumulado entre abril e junho do ano passado.
Produção
A produção nacional de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu 2,574 milhões de barris por dia no segundo trimestre. O volume é 8% superior ao produzido no segundo trimestre do ano passado, porém é 1,6% menor do que os números de janeiro a março.
Quando considerada apenas a produção de petróleo, indicador usualmente destacado pela estatal, o número do segundo trimestre ficou em 2,111 milhões de barris por dia. Há uma alta de 7% em relação ao segundo trimestre do ano passado e uma queda de 1,8% na comparação com os três primeiros meses do ano passado. A Petrobras já havia divulgado os números de produção no primeiro semestre.