O governo Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito eleito da capital, João Doria (PSDB), decidiram aumentar em 14,8% a tarifa integrada de ônibus com metrô ou trem. A partir do dia 8 de janeiro, o passageiro que fizer a transferência de ônibus para um dos transportes sobre trilhos vai pagar R$ 6,80 e não mais R$ 5,92. A tarifa básica de R$ 3,80 ficará congelada no ano que vem.
A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e a Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) da futura gestão Doria também anunciaram nesta sexta-feira, 30, que o bilhete mensal, que não era reajustado há três anos, passará a custar R$ 190,00, um aumento de R$ 50,00 (35,7%) em relação ao preço atual (R$ 140,00). Assim, essa opção passa a ser vantajosa somente para quem faz mais de 50 viagens por mês.
Já o bilhete mensal integrado (ônibus e trilhos) terá aumento de 30%, passando R$ 230,00 para R$ 300,00, sendo sugerido para quem faz mais de 44 viagens por mês. Ao todo, seis modalidades de pagamento sofreram reajuste, incluindo o bilhete 24 horas (indicado para mais de 4 viagens em 24h), que passa de R$ 10 para R$ 15 o comum e de R$ 16 para R$ 20 o integrado.
Em decisão conjunta, Alckmin e Doria decidiram extinguir o bilhete semanal criado pela gestão Fernando Haddad (PT). Segundo as duas equipes, o modelo tinha baixa adesão (menos de 0,05%).
Novos preços
Tarifa básica – R$ 3,80 (sem mudança)
Bilhete Integrado Ônibus Municipal – Metrô/Trem – R$ 5,92 a R$ 6,80
Bilhete 24 horas Comum – R$| 10 para R$ 15
Bilhete 24 horas Integrado – R$ 16 para R$ 20
Bilhete Único Mensal Comum – R$ 140 para R$ 190
Bilhete Único Mensal Integrado – R$ 230 para R$ 300
Bilhete Semanal – Extinto