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Crivella estuda criar taxa de turismo e diz que vai rever alguns subsídios

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) estuda criar uma taxa de turismo como forma de aumentar a arrecadação do município. O imposto, “de R$ 4 ou R$ 5”, seria cobrado do turista nos hotéis. O prefeito falou sobre a ideia ao comentar a redução da receita do município, com a queda de arrecadação de ISS (Imposto Sobre Serviços) e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Intervivos, que incide sobre venda de imóveis). Ele lembrou que a cobrança de taxa de turismo é feita “no mundo inteiro”. O prefeito afirmou que vai rever subsídios dados a alguns setores, citando as empresas de ônibus e o setor hoteleiro.

Ele afirmou que comemora a notícia de que a ocupação hoteleira está em 85%. “Isso é algo que temos de celebrar. Espero que seja uma virada para nós. O turismo é a vocação dessa cidade. Não só pela hospitalidade, característica inerente do carioca, mas também pela geografia humana e da natureza. Geografia humana porque as pessoas no Rio de Janeiro são muito bonitas e também a natureza é muito exuberante.”

Crivella admitiu ainda mudar a cobrança do IPTU e rever a planta de valores do município, medidas que estavam no plano de governo do seu adversário à prefeitura, Marcelo Freixo, e foram duramente criticadas pelo agora prefeito. Crivella disse que pretende “adequar a contribuição de acordo com a capacidade do contribuinte”. “A diretriz que dei à secretária de Fazenda é para que possa conciliar a capacidade contributiva de cada um dos contribuintes com o que hoje está no seu índice de pagamento do IPTU. Se for necessário rever a planta de valores, o faremos. Na verdade, existe muito imóvel que não paga IPTU”, afirmou.

O prefeito quer ainda que as operadoras dos planos de saúde assumam as consultas com especialistas e as cirurgias de baixa complexidade mesmo na população sem cobertura da saúde suplementar como forma de diminuir filas de espera por esses procedimentos.

Pela proposta do prefeito, as operadoras abateriam os atendimentos do montante da dívida com ISS. Crivella não informou qual o montante dessa dívida, mas disse que os planos calculariam os procedimentos prestados pela tabela SUS, mais baixa do que as praticadas pelas empresas de saúde.

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