Economia

Dólar no balcão bate R$ 4,22 após abertura e antes de leilão de swap

Em mais uma sessão de muito estresse com o cenário doméstico, o dólar à vista bateu na casa dos R$ 4,21 logo na abertura desta quinta-feira, 24, e seguiu para a marca de R$ 4,22, refletindo a desconfiança do investidor com uma melhora das crises política, fiscal e econômica. O nervosismo foi acentuado pela deterioração das projeções trazida pelo Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado mais cedo pelo Banco Central.

E logo mais, às 11 horas, o diretor de Política Econômica do BC, Luiz Awazu Pereira da Silva, dá entrevista para comentar o RTI. Daqui a pouco, às 9h45, sai o resultado do leilão de swap cambial do BC.

Às 9h30, o dólar à vista no balcão subia 1,86%, a R$ 4,2120, após bater a máxima de R$ 4,2200 (+2,06%). O dólar para outubro avançava 0,61%, a R$ 4,2135.

O BC informou que o câmbio, no cenário de referência, passou de R$ 3,10 para R$ 3,90, maior que o da última ata do Copom, que era de R$ 3,55. A data de corte do relatório foi 18 de setembro. “Neste semestre, o choque de demanda contribui para contrabalançar choques cambiais. A contribuição líquida de choques de demanda e cambiais para inflação deverá ser de -0,50pp”, informou o BC.

Outra notícia ruim é a de que a taxa de desemprego em agosto aumentou para 7,6%, de 7,5% em julho, a maior taxa desde setembro de 2009 (+7,7%). No exterior, as bolsas caem, refletindo a cautela antes da fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no fim do dia (18 horas).

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