O grupo Alimentação e Bebidas voltou a subir em setembro. A alta ficou em 0,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), após recuo de 0,01%, informou nesta quarta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No caso dos alimentos consumidos em casa, os preços apresentaram queda de 0,05%. A cebola ficou 18,85% mais barata, enquanto o tomate cedeu 13,86%. Por outro lado, a batata-inglesa subiu 7,26%, e o pão francês ficou 0,99% mais caro.
Já os alimentos consumidos fora do domicílio subiram 0,77%, segundo o IBGE.
Passagens Aéreas
As passagens aéreas ficaram 23,13% mais caras em setembro, o que levou o grupo Transportes a sair de uma queda de 0,27% em agosto para alta de 0,71% no mês passado, informou o IBGE. Mas as passagens não foram o único impacto no grupo.
As tarifas de ônibus intermunicipal avançaram 0,57%, devido ao aumento de 6,19% em Porto Alegre, que refletiu o reajuste de 10,00%, em vigor a partir do dia 16 de setembro, e do avanço de 2,38% em Goiânia, que captou o restante do reajuste de 7,14%, em vigor desde o dia 1º de agosto.
Já a tarifa de ônibus urbano subiu 0,10%, resultado influenciado por Brasília, cujo aumento foi de 8,33%, tendo em vista o reajuste de 33,34% em vigor a partir do dia 20 de setembro. Em Belo Horizonte, houve queda de 0,90%, dado que o reajuste de 9,68% de 08 de agosto foi revogado em 17 de setembro, em cumprimento à liminar concedida no dia 14 de setembro.
Além desses itens, também houve aumentos em seguro voluntário (2,04%), conserto de automóvel (0,99%), acessórios e peças (0,90%) e automóvel usado (0,82%).
Acumulado
A alta de 7,64% no acumulado do ano até setembro é a maior para o período desde 2003, diz o IBGE. Naquele ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 8,05% nos nove primeiros meses do ano.