Economia

Movimentos pró-impeachment apoiam paralisações de caminhoneiros

Alguns dos principais movimentos sociais pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff posicionaram-se a favor da paralisação de caminhoneiros, que até a tarde desta segunda-feira, 9, bloqueava rodovias de 11 Estados, em todas as regiões brasileiras.

Um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre, Renan Santos confirmou à reportagem a participação da organização na atual greve. Sempre com uma proposta crítica ao governo e à imprensa, o grupo cobrou mais atenção dos veículos de comunicação. “Nós tivemos uma reunião junto aos caminhoneiros para organizar o comando da greve, e isso tinha sido anunciado publicamente já, há mais de 25 dias”, disse.

O MBL, cuja liderança está acampada no gramado do Congresso Nacional, entende que a série de demonstrações é também um protesto contra a ação do presidente da Câmara dos Deputados. “O Eduardo Cunha disse que não tinha clima para um impeachment, e eu acho que tem”, afirmou Renan. “A indecisão dele pode custar muito caro ao País”.

Por meio de nota enviada à imprensa, o líder do Movimento Brasil Livre, Rogério Chequer, disse que “apoia movimentos pacíficos, ordeiros, e que visem exclusivamente um Brasil melhor, livre de corrupção”. O grupo admite o apoio à parte da pauta referente ao afastamento de Dilma, mas não às demandas apresentadas pelos próprios caminhoneiros, como questões relacionadas ao preço do óleo diesel e à aposentadoria.

As páginas oficiais no Facebook e no Twitter do Revoltados Online, outro movimento pró-impeachment, divulgaram durante todo o dia conteúdo de apoio aos caminhoneiros em greve.

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