Economia

Confiança da construção sobe em novembro ante outubro, para 69,6 pontos, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 1,6 ponto em novembro na comparação com outubro, de 68,0 para 69,6 pontos, na série com ajustes sazonais, divulgou na manhã desta quarta-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta é a primeira alta em cinco meses e, dessa forma, o índice deixa a mínimo histórica registrada no mês anterior. Na comparação com novembro de 2014, o ICST registrou queda de 17,4 pontos.

Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV/Ibre, avalia que vários indicadores da sondagem apresentaram alguma melhora em novembro, mas que a confiança setorial continua em patamar muito baixo, inferior ao alcançado 12 meses atrás. “Não há elementos que permitam vislumbrar uma mudança mais significativa do cenário de retração dos investimentos, possibilitando uma recuperação consistente da atividade,” observou.

Em novembro, a alta do índice em relação a outubro decorreu de melhoras na percepção do empresariado em relação à situação corrente e futura dos negócios. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,1 ponto para 66,9. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1 pontos para 72,9 pontos em novembro.

O resultado do ISA refletiu um movimento crescente do grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que subiu 1,5 ponto em relação a outubro, atingindo 68,3 pontos. Já no âmbito do IE, a contribuição positiva veio do componente que mede a demanda nos três próximos meses, que cresceu 2,8 pontos, entre outubro e novembro, para 71,6 pontos.

Apesar da melhora destes índices, o indicador de mão de obra prevista para os próximos três meses atingiu a mínima histórica em novembro, 67,0 pontos. No entanto, houve uma redução nas assinalações de demissões por parte dos empresários em novembro.

De acordo com a FGV, “embora o resultado seja ainda insuficiente para se identificar um ponto de virada, este aspecto positivo da edição de novembro da Sondagem pode sinalizar uma suavização no ritmo de queda do emprego no setor ao longo dos próximos meses”.

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