Pressionada pela piora do humor nos mercados internacionais, a Bovespa inicia a segunda-feira, 1º de fevereiro, em queda, depois de ter subido 6,24% na semana passada. Indicadores econômicos fracos do setor de manufatura da China embutem cautela aos negócios e as principais bolsas da Europa e os índices futuros em Nova York caem de forma consistente, em linha com o fechamento das praças chinesas.
Os dados também penalizam os contratos futuros do petróleo, que são negociados em queda na manhã de segunda. Ao mesmo tempo, os agentes vão perdendo as esperanças de que a Opep e outros produtores cheguem a um acordo para reduzir a oferta de forma coordenada, como se especulou na semana passada.
Em queda desde a abertura, o Ibovespa recuava 1,09%, aos 39.971,85 pontos às 10h35, não muito distante da mínima da sessão, quando registrou queda de 1,39%, aos 39.846 pontos. As perdas são conduzidas principalmente pelas ações da Petrobras – que acompanha a forte queda do petróleo -, da Vale e do setor financeiro.
No exterior, o índice oficial de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China recuou para 49,4 em janeiro, de 49,7 em dezembro. Trata-se do sexto mês de contração do indicador e o menor patamar desde agosto de 2012. Ao mesmo tempo, o PMI industrial medido pela Caixin/Markit subiu levemente, para 48,4 em janeiro, de 48,2 em dezembro.
Neste caso, é o 11º mês seguido de contração da atividade, que acontece quando o indicador fica abaixo de 50 pontos. Por fim, o PMI de serviços chinês caiu para 53,5 em janeiro, de 54,4 em dezembro.