A Arteris Fernão Dias, responsável pela administração da BR-381 entre Contagem e Guarulhos, está investindo R$ 45 milhões na recuperação e manutenção de terraplenos e estruturas de contenção existentes ao longo da rodovia. Nos 562 quilômetros concedidos de pista existem aproximadamente 2.202 estruturas. Para garantir a segurança dos usuários, principalmente, no período chuvoso – entre dezembro e março, todas estruturas passam por manutenção e conservação de forma sistemática e preventiva, para evitar erosões e deslizamentos.
Em 2020, 259 estruturas receberam algum tipo de melhoria. Em diversos pontos é possível a aplicação de técnicas de bioengenharia para recuperar o solo e evitar erosões. Entre as regiões que passaram por manutenções está o km 722 – em Lavras/MG, km 801 – em São Gonçalo do Sapucaí/MG e km 873 – em Estiva/MG. Nesses locais, um dos materiais utilizados foi a manta de fibra de coco associada a hidrossemeadura. Um elemento 100% natural e biodegradável, que contribui no processo de semeadura evitando que animais e intempéries impeçam a germinação das sementes”, explica Marcos Gruba, gerente de implantação e conserva na Arteris Fernão Dias.
Além da técnica de solo grampeado (técnica de contenção de solo), outras soluções de engenharia também serão utilizadas nos trabalhos de 2021. Um dos casos são cortinas atirantadas, que são estruturas sustentadas por tirantes, que são constituídos por barras de aço especiais ou cabos de cordoalha. Diferente do solo grampeado, essa solução de engenharia é aplicada geralmente em pontos com movimentações de solo de grande envergadura e/ ou alturas elevadas. A técnica está sendo realizada na obra de recuperação do talude no km 480 da pista sentido São Paulo, em Betim/MG. A Obra foi iniciada em janeiro e tem previsão de conclusão em abril deste ano.
O trabalho de monitoração das estruturas de contenção realizado pela concessionária tem papel fundamental na segurança de quem trafega pela rodovia e na fluidez do tráfego. Sempre que as estruturas de talude apresentam sinais de perda de estabilidade elas precisam passar por um processo de recuperação. Ou seja, realizar ações que recuperem, reforcem e ajudem a manter ou restabelecer sua estabilidade original. “Nosso trabalho rotineiro de monitoração é que garante à agilidade da concessionária em atuar em pontos estratégicos antes que ocorram problemas graves. Assim, impedimos que possíveis deslizamentos ocorram e atrapalhem o tráfego ou causem acidentes. Agir preventivamente reforça nosso compromisso com a segurança”, conclui o gerente.