O Ministério da Saúde pediu para que os Estados e municípios sigam as orientações coordenadas pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI) durante a campanha de vacinação contra a covid-19. Em nota, a pasta reconheceu a autonomia dos entes federados na distribuição das vacinas, mas afirmou que o cumprimento das diretrizes é necessário para garantir uma imunização eficaz no País.
O plano prevê ciclos de imunização de acordo com grupos prioritários definidos em estudos populacionais. Neste primeiro momento, receberão a vacina os profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos que vivem em asilos, portadores de deficiência com mais de 18 anos institucionalizados e indígenas aldeados.
Em ofício enviado ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasem), a pasta afirmou que é "imprescindível que todas as unidades de saúde da Federação cumpram as diretrizes para que o País tenha doses suficientes para imunizar, com duas doses, todos os que estão previstos neste primeiro ciclo da campanha."
O País conta, neste momento, com 6 milhões de doses da Coronavac, disponibilizadas pelo Instituto Butantã. Os imunizantes foram distribuídos pelo governo federal aos Estados e Distrito Federal de forma proporcional. De acordo com o ministério, esse quantitativo atenderá, com duas doses, aproximadamente 2,8 milhões de pessoas, com meta de vacinação de 90% para cada grupo prioritário em todo o país.
Nesta quarta-feira, 20, o governador de São Paulo, João Doria, lamentou a ausência da população quilombola na campanha nacional de imunização contra a covid-19. "Nós não sabemos por que o governo federal excluiu a população quilombola do País do Plano Nacional de Imunização, mas em São Paulo serão vacinados", afirmou. Segundo ele, a imunização da população terá início no sábado, 23.